Confiança
Peregrinos,
Aqui está um tema difícil... chorar os nosso irmãos a quem o Senhor chamou deste mundo.
Racionalmente, vão para o pé de Deus, Jesus, Nossa Senhora logo, estão no Céu, no verdadeiro sentido da Palavra. Mas, choramo-los.
Não devemos dar ocasião aos pagãos de, com razão, nos criticarem por lamentarmos aqueles que afirmamos estar vivos junto de Deus, como se afinal estivessem aniquilados e perdidos. Traímos a nossa fé e esperança se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve afirmar coragem por palavras e destruir com factos a verdade dessas palavras.
Comovemo-nos com a sua ausência. Sentimos saudades, palavra tão nossa. Choramos. Vestidos ou não de preto, tudo se nos afigura dessa cor. Se confiássemos verdadeiramente, mesmo sentindo saudades, o luto seria convertido numa sensação de alívio e esperança, mais não seja porque, de certeza, o irmão querido que partiu seria mais um anjinho no céu a rezar por nós.
E isto aplica-se a tudo. Temos de confiar em Deus e no tempo de Deus. Não é igual ao nosso. Confiança traz paciência, serenidade e esperança.
Confiemos.
S. Cipriano (cerca de 200-258), bispo de Cartago e mártir
Tratado sobre a morte, PL 4, 596s
«Aquele que em Mim crê, ainda que morra, viverá» (Jo 11, 25)
Não devemos chorar os nossos irmãos a quem o Senhor chamou deste mundo, pois sabemos que não se perderam, mas partiram antes de nós : deixaram-nos como viajantes ou navegantes que nos vão preceder. Devemos portanto invejá-los em vez de os chorar, e não nos vestir aqui em baixo com sombrias roupas, se nas alturas envergam vestidos brancos. Não devemos dar ocasião aos pagãos de, com razão, nos criticarem por lamentarmos aqueles que afirmamos estar vivos junto de Deus, como se afinal estivessem aniquilados e perdidos. Traímos a nossa fé e esperança se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve afirmar coragem por palavras e destruir com factos a verdade dessas palavras.
Quando morrermos, passamos pela morte à imortalidade ; e a vida eterna só pode ser dada se sairmos deste mundo. Esse momento não é um ponto final mas uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo está a passagem para a eternidade. Quem não se apressará na direcção de um bem tão maior ? Quem não desejará ser mudado e transformado à imagem de Cristo ?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos aguarda um grande número de entes queridos, uma multidão imensa de pais, irmãos e filhos que nos deseja ; certos da própria salvação, de ora em diante é na nossa que pensam […] Apressemo-nos em chegar junto deles, no desejo ardente de depressa estar junto a si, de depressa estar junto a Cristo.
Aqui está um tema difícil... chorar os nosso irmãos a quem o Senhor chamou deste mundo.
Racionalmente, vão para o pé de Deus, Jesus, Nossa Senhora logo, estão no Céu, no verdadeiro sentido da Palavra. Mas, choramo-los.
Não devemos dar ocasião aos pagãos de, com razão, nos criticarem por lamentarmos aqueles que afirmamos estar vivos junto de Deus, como se afinal estivessem aniquilados e perdidos. Traímos a nossa fé e esperança se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve afirmar coragem por palavras e destruir com factos a verdade dessas palavras.
Comovemo-nos com a sua ausência. Sentimos saudades, palavra tão nossa. Choramos. Vestidos ou não de preto, tudo se nos afigura dessa cor. Se confiássemos verdadeiramente, mesmo sentindo saudades, o luto seria convertido numa sensação de alívio e esperança, mais não seja porque, de certeza, o irmão querido que partiu seria mais um anjinho no céu a rezar por nós.
E isto aplica-se a tudo. Temos de confiar em Deus e no tempo de Deus. Não é igual ao nosso. Confiança traz paciência, serenidade e esperança.
Confiemos.
S. Cipriano (cerca de 200-258), bispo de Cartago e mártir
Tratado sobre a morte, PL 4, 596s
Não devemos chorar os nossos irmãos a quem o Senhor chamou deste mundo, pois sabemos que não se perderam, mas partiram antes de nós : deixaram-nos como viajantes ou navegantes que nos vão preceder. Devemos portanto invejá-los em vez de os chorar, e não nos vestir aqui em baixo com sombrias roupas, se nas alturas envergam vestidos brancos. Não devemos dar ocasião aos pagãos de, com razão, nos criticarem por lamentarmos aqueles que afirmamos estar vivos junto de Deus, como se afinal estivessem aniquilados e perdidos. Traímos a nossa fé e esperança se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve afirmar coragem por palavras e destruir com factos a verdade dessas palavras.
Quando morrermos, passamos pela morte à imortalidade ; e a vida eterna só pode ser dada se sairmos deste mundo. Esse momento não é um ponto final mas uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo está a passagem para a eternidade. Quem não se apressará na direcção de um bem tão maior ? Quem não desejará ser mudado e transformado à imagem de Cristo ?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos aguarda um grande número de entes queridos, uma multidão imensa de pais, irmãos e filhos que nos deseja ; certos da própria salvação, de ora em diante é na nossa que pensam […] Apressemo-nos em chegar junto deles, no desejo ardente de depressa estar junto a si, de depressa estar junto a Cristo.
Querida Sara
Obrigada por nunca desistires!
Estas mensagens sao mesmos importantes
Beijinhos