Dizia ainda: «O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra.
Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como.
A terra produz por si, primeiro o caule, depois a espiga e, finalmente, o trigo perfeito na espiga.
E, quando o fruto amadurece, logo ele lhe mete a foice, porque chegou o tempo da ceifa.»
Dizia também: «Com que havemos de comparar o Reino de Deus? Ou com qual parábola o representaremos?
É como um grão de mostarda que, ao ser deitado à terra, é a mais pequena de todas as sementes que existem; mas, uma vez semeado, cresce, transforma-se na maior de todas as plantas do horto e estende tanto os ramos, que as aves do céu se podem abrigar à sua sombra.»
Com muitas parábolas como estas, pregava-lhes a Palavra, conforme eram capazes de compreender.
Não lhes falava senão em parábolas; mas explicava tudo aos discípulos, em particular.
Da Bíblia Sagrada
Ao ler este Evangelho há 2 coisas que me vêm à cabeça, mas que no fundo são 1 só imagem:
- A ideia da construção do Reino comparada ao crescer de um grão de mostarda, que tendo começado há 2000 anos “como a mais pequena de todas as sementes”, foi crescendo, crescendo, sendo hoje a grande Família que é a Igreja;
- Cada um de nós é o grão de mostarda… lançada a semente no coração de cada um, cabe-nos a nós trata-la bem e rega-la... cultivar a nossa relação com Deus e deixarmo-nos transformar pelo Seu Amor.
No fundo, qual o meu papel na construção do Reino? Vivo agradecido pelo Dom que recebi? Cultivo-o?
De novo começou a ensinar à beira-mar. Uma enorme multidão vem agrupar-se junto dele e, por isso, sobe para um barco e senta-se nele, no mar, ficando a multidão em terra, junto ao mar. Ensinava-lhes muitas coisas em parábolas e dizia nos seus ensinamentos: «Escutai: o semeador saiu a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho e vieram as aves e comeram-na. Outra caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra e logo brotou, por não ter profundidade de terra; mas, quando o sol se ergueu, foi queimada e, por não ter raiz, secou. Outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, sufocaram-na, e não deu fruto. Outra caiu em terra boa e, crescendo e vicejando, deu fruto e produziu a trinta, a sessenta e a cem por um.» E dizia: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça.» Ao ficar só, os que o rodeavam, juntamente com os Doze, perguntaram-lhe o sentido da parábola. Respondeu: «A vós é dado conhecer o mistério do Reino de Deus; mas, aos que estão de fora, tudo se lhes propõe em parábolas, para que ao olhar, olhem e não vejam, ao ouvir, oiçam e não compreendam, não vão eles converter-se e ser perdoados.» E acrescentou: «Não compreendeis esta parábola? Como compreendereis então todas as outras parábolas? O semeador semeia a palavra. Os que estão ao longo do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; e, mal a ouvem, chega Satanás e tira a palavra semeada neles. Do mesmo modo, os que recebem a semente em terreno pedregoso, são aqueles que, ao ouvirem a palavra, logo a recebem com alegria, mas não têm raiz em si próprios, são inconstantes e, quando surge a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, logo desfalecem. Outros há que recebem a semente entre espinhos; esses ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e as restantes ambições entram neles e sufocam a palavra, que fica infrutífera. Aqueles que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra, a recebem, dão fruto e produzem a trinta, a sessenta e a cem por um.»
Da Bíblia Sagrada
Bom dia arriscados,
Hoje queria agradecer-vos por me trazerem cada dia a semente lançada por Jesus juntando-lhe um pouco do vosso tempo e oração – a vossa proposta, ajudando-me a recebê-la melhor. Lendo-nos ao longo de todos estes meses, habituei-me a ler, a pensar e a sentir (por pouco tempo que seja, uns dias mais outros menos) a Sua palavra.
Proponho hoje que rezemos em acção de graças por este grupo pedindo por cada um na sua vida e por cada um neste grupo, para que mantenha presente a missão que “aqui” lhe é proposta: evangelizarmo-nos tornando-nos primeiro boa terra para receber a Palavra de Jesus e “adubando” o melhor que pudermos as “terras” à nossa volta.
E disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas, quem não acreditar será condenado. Estes sinais acompanharão aqueles que acreditarem: em meu nome expulsarão demónios, falarão línguas novas, apanharão serpentes com as mãos e, se beberem algum veneno mortal, não sofrerão nenhum mal; hão-de impor as mãos aos doentes e eles ficarão curados.»
Da Bíblia Sagrada
Quem acreditar e for baptizado…..
Estes que acreditam e são baptizados somos nós!!!!!!!
E é extraordinário o poder que Jesus nos dá.
Que o Espírito Santo, que habita em nós desde o dia do nosso baptismo nos ajude a fazer o bem, todos os dias da nossa vida e em todos os lugares onde estivermos.
Evangelho segundo S. Marcos 3,13-19. Jesus subiu depois a um monte, chamou os que Ele queria e foram ter com Ele.
Estabeleceu doze para estarem com Ele e para os enviar a pregar,
com o poder de expulsar demónios.
Estabeleceu estes doze: Simão, ao qual pôs o nome de Pedro;
Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de Boanerges, isto é, filhos do trovão;
André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Cananeu,
e Judas Iscariotes, que o entregou.
Este é um texto que me enche de espanto e de alegria.
De espanto, porque o Deus todo poderoso, o Senhor Deus dos Exércitos, tudo faz para anular a distância e estar connosco.
E confia e arrisca constituir a Sua Igreja ( a Sua presença no meio de nós) com uma dúzia de Zés Niguéns, correndo o risco de falhar ( como aconteceu com Judas Iscariotes).
E de alegria porque aqui fica bem claro que a Igreja não é uma ideologia, uma estrutura abstracta, mas nomes e pessoas, gente de carne e osso, pais, filhos, irmãos e primos, gente de ontem, de hoje e de amanhã, numa comunhão de vida com Ele, em que todos temos lugar e participação.
Acho que este Evangelho é um bom ponto de partida para começarmos a preparar e a rezar a vinda de Bento XVI, o Pedro que vem em nome do Senhor, para, connosco, estarmos com Ele.
Bom dia Arriscados, bom dia Sua Igreja ( Gonçalo, Pipas, Francisco, Sara, Joana, Bernardo, Pipos, Daniel, Gustavo, Luís, Isabelinha, Pipos, Madalena, Maria, Carmo, Rui, Erica, Rosário, Inês, Guilherme, Sofia, Marta, Clint, Helena, Zézé, Henrique, Tito, João...)
Jesus retirou-se para o mar com os discípulos. Seguiu-o uma imensa multidão vinda da Galileia. E da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, de além-Jordão e das cercanias de Tiro e de Sídon, uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia. E disse aos discípulos que lhe aprontassem um barco, a fim de não ser molestado pela multidão, pois tinha curado muita gente e, por isso, os que sofriam de enfermidades caíam sobre Ele para lhe tocarem. Os espíritos malignos, ao vê-lo, prostravam-se diante dele e gritavam: «Tu és o Filho de Deus!» Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.
Naquele tempo, muitos eram aqueles que seguiam Cristo, que O reconheciam pelo Seu testemunho, mesmo sem O ter visto.
Proponho que hoje (i) tomemos uma qualquer decisão que nos faça também seguir Deus (quer seja ir à Missa, rezar mais do que o habitual, ler qq coisa…) e que (ii) pelo nosso testemunho, tentemos ser Cristo para aqueles com quem nos cruzarmos.